Torneio interno de xadrez do Projeto Xeque-Mate de Colatina será no dia 13 na Biblioteca

Para encerrar as atividades do ano com uma competição, será realizado no dia 13 de dezembro o Torneio Interno de Xadrez, na Biblioteca Pública Municipal, onde funciona o Projeto Xeque-mate, da Prefeitura, que é desenvolvido através da Secretaria de Cultura.

De acordo com o coordenador do projeto, Marcos Lintz, que é um dos professores, o torneio vai envolver os cerca de 30 alunos do projeto, com idades a partir dos seis anos e até mais de 60 anos, inclusive os novatos. Eles estudam nas quartas, quintas e sextas-feiras, das 18 às 19 horas, com Lntz e também o professor Josimar José da Silva.

“É muito fácil aprender. Aqui temos alunos de todas as idades. A amizade que fazemos é muito saudável. As crianças aprendem numa facilidade impressionante, e quando temos torneios elas ficam ansiosas e adoram o encontro com todos os participantes. É uma troca de todas as idades, e todo mundo joga com todo mundo, sem ver a idade. O respeito é mútuo”, explicou Lintz.

O maior nome do xadrez colatinense é o adolescente Gabriel Lima Marino, 15 anos, que já foi campeão capixaba e chegou a derrotar um campeão brasileiro. Ele faz parte de um time que se encontra todas as semanas para desenvolver o seu potencial. Cada um dos enxadristas dispõe de 16 peças: oito peões, dois cavalos, dois bispos, duas torres, um rei e uma dama, sendo que cada um deles possui um valor e um movimento diferente.



Quando uma peça pode ser movida para uma casa em que está localizada uma peça adversária, esta última pode ser capturada. Assim, a peça a ser jogada move-se para casa da peça oponente, que é então retirada do tabuleiro. O rei é a única peça que nunca pode ser capturada, uma vez que a partida termina quando ocorre o xeque-mate, ou seja, a iminência da captura do rei.

Tanto a garotada quanto os mais velhos que participam do projeto, sabem dos benefícios do jogo de tabuleiro, como o aumento da concentração e da atenção, aperfeiçoa o raciocínio lógico, melhora a tomada de decisões, possibilita a comunicação, a socialização e a ressocialização.

No jogo, atitudes que educam. Entre elas, pedir licença ao parceiro para acertar uma pedra mal colocada na casa, fazer silêncio ou conversar baixo para não atrapalhar a concentração, ter paciência em esperar o parceiro jogar e propor empate dividindo os pontos. As aulas são gratuitas, e mais informações podem ser adquiridas pelos telefones 3721-1313 e 9762-2755.



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